Este texto chegou por uma lista de discussão já sem o devido crédito de autoria.

Apresenta uma abordagem um tanto simplista, entretanto, serve como base para reflexão. Já obtive feedback positivo em relação a seu conteúdo de algumas pessoas que já fizeram trabalhos comigo e que apresentam questões pessoais ligadas a obesidade. Pessoalmente, também confirmo seu conteúdo em relação a uma única época de minha vida na qual passei por um considerável aumento de peso (grande parte da vida, minha tendência foi de ter um corpo mais magro…).

Em relação à questão citada sobre a depressão, sugiro a leitura do texto “ A doença como caminho“, que apresenta uma abordagem mais precisa e completa. Ao que está dito, acrescento que venho trabalhando com sucesso na perda permanente de peso de algumas pessoas que atingiram esse resultado apenas mudando sua relação do como e do porque comem, bem como passando por processos profundos de liberação emocional, uma vez que é claramente perceptível o tanto que a maioria de nós, em graus variados, alimenta-se diversas vezes por carências ou instabilidades emocionais e até mesmo como vício, para passar o tempo ou ainda outras necessidades indiretas que não a fome em si ou objetivando nutrir-se…


“A gordura é considerada, sob o prisma metafísico, um casulo no qual a pessoa se esconde dos medos, aborrecimentos, perdas, mágoas e inseguranças.

E quanto mais alguém procura fugir das emoções ou de situações mal resolvidas, tanto mais o casulo lhe envolve o corpo.

É o mecanismo de defesa que o inconsciente cria para se proteger do que o consciente não sabe lidar.

A obesidade revela que a pessoa é imatura no aspecto emocional, ou seja, quando se trata de tomar decisões importantes nos relacionamentos familiares, amorosos e até perante amigos, ela se sente insegura para dizer o que de fato pensa e sente, pois acha que, ao revelar suas mágoas, desejos e frustrações, não será compreendida e aumentará, ainda mais, a amargura de alguém ou de si própria.

Apega-se com facilicade a coisas e pessoas, e tem medo de perdas.

Na medida em que sente que pode perder alguém ou algo, desenvolve sua obesidade, seja alimentando-se repetidas vezes, distraidamente, ou gerando, inconscientemente, disturbios em suas glândulas endócrinas.

O obeso até pensa em fazer mudanças em sua vida, mas o medo e a insegurança do novo o jogam, novamente, para dentro de si mesmo, ou o tornam depentente emocional de alguém.

Está sempre na defesa porque é uma pessoa hipersensível e não deixa escapar nada que lhe dizem ou fazem.

Magoa-se com facilidade e dificilmente perdoa.

Não se trata, aqui, de nível de inteligência, mas de inabilidade para lidar com ela quando o assunto é alma e desapego.

Mesmo uma pessoa com o peso ideal para sua altura, se começa a engordar demonstra que está retendo alguma mágoa ou indignação no coração.

Com certeza viveu ou vive uma situação de difícil solução e não consegue sair da posição de vítima em que se colocou.

Por consequência, todo alimento que for ingerido será transformado e retido pelo organismo com pouca eliminação.

Além disso a pessoa mudará o ritmo das suas ingestões alimentares devido à desordem emocional, passando a comer mais ou preferir alimentos com altas calorias, como doces, refrigerantes ou massas, principalmente a noite, o que significa carência de calor humano.

O orgulho também é um fator predominante na personalidade do obeso. Às vezes ele se apega a uma ideia ou a uma pessoa, por teimosia, mesmo que isso lhe traga sofrimentos e humilhações, já que não saberia como lidar com um possível sentimento de perda.

Há casos de mães, por exemplo, que recebem amorosamente as namoradinhas de seus filhos enquanto eles não se apaixonam de verdade, mas quando isso acontece e elas percebem que podem “perder” o filho para outra pessoa mudam seu comportamento, sentindo-se carentes ou desprezadas pelo filho.

Esse sentimento de baixa autoestima faz com que esta mãe corra para dentro do casulo de gordura que ela mesma constrói em seu corpo com excesso de alimento ou guloseimas. Com isso, ela tenta, consciente ou inconscientemente, suprir o vazio que se formou em seu peito devido ao sentimento de perda.

Muitas vezes, pessoas que se percebem engordando procuram controlar sua alimentação, mas o organismo retém mais que o necessário do pouco que comem, devido a associação de ideias  que o inconsciente faz com o sentimento de querer reter alguém.

Essa sensação de vazio, misto da angústia e tristeza e até de depressão, tem origem no desejo frustrado da posse e do controle sobre pessoas e acontecimentos.

Depressão é raiva reprimida e a raiva uma extensão do sentimento de perda que não se consegue reverter.

Raiva e agressividade residem nos instintos primitivos do homem para sua sobrevivência, porém em demasia causa transtornos.”

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O processo pessoal refere-se a suas questões internas, a forma como pensa, como são seus sentimentos, pelo que tem passado, quais suas necessidades atuais.

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