Instrumentos e Práticas de Cura e Expansão de Consciência

Está dentro dos anseios mais internos e profundos de cada um de nós ter o merecimento de resolver e conquistar tudo o que precisamos por nossas próprias forças, opções, entendimento e manifestação. Muitas vezes precisamos de uma ajuda, mas posteriormente, ansiamos por ter, permanentemente, acesso ao(s) mesmo(s) benefício(s) alcançado(s) om essa ajuda a partir de nós próprios. O propósito deste texto é difundir práticas simples que trazem em si possibilidades de construirmos um mundo melhor para todos os seres a partir da evolução com autonomia de cada um.

 Os instrumentos e práticas de cura e expansão de consciência nos levam, proporcionalmente aos limites, particularidades e potenciais de cada um, a redirecionar, re-priorizar e reordenar até reestruturar muitas coisas em nossas vidas para poder realizá-los. Em sua maioria são coisas simples na hora de sua execução, entretanto que exigem uma tal ordem de pressupostos e requisitos que acabam por envolver todas as dimensões de nosso ser. Um bom exemplo disso é a questão da meditação: meditar cinco minutos por dia, por exemplo, é aparentemente bastante simples. Contudo, muitas vezes passamos meses e meses sem conseguir realizar esse ato uma única vez, em decorrência de toda a estrutura e contexto de nossas vidas em determinados momentos, apresentando um cenário que simplesmente não nos permite direcionar esses poucos minutos para essa atividade, que exige nossa proposta de compromisso de entrega em profundidade ao momento presente (mesmo que isso não aconteça, mas que haja no mínimo a proposta de se direcionar para isso…). As práticas estão todas sugeridas sem qualquer distinção entre o que são práticas de cura e o que são práticas de expansão de consciência, pois estes dois aspectos são intimamente entrelaçados entre si. A cura aqui é entendida como cura total do ser, do resgate total de sua essência e memória ancestral e não apenas como cura para doenças pontuais, mas sendo que isso é algo que também pode ocorrer quando lançamos mão de alguns desses exercícios. A vida de cada um de nós e nossa saúde são assuntos muito sérios e como tais devem ser tratados.

Mesmo que lançar mão de algumas dessas técnicas possa no mínimo facilitar processos específicos e pontuais de busca por cura, a pessoa deve ter claro o discernimento de reconhecer todo o avanço e importância da medicina, sabendo recorrer aos profissionais devidamente habilitados dessa nobre prática com bases científicas toda vez que necessite de uma intervenção mais drástica ou específica, como um diagnóstico preciso, uma intervenção cirúrgica ou administração de um remédio por determinado período. Numa forma geral, as técnicas aqui descritas são sugeridas mais como expansores de consciência e âncoras de cura e resgate de si, algumas devendo ser realizadas como exercícios durante determinados períodos mais intensamente e outras como propostas para inclusão dentro dos hábitos, rotinas e estado de alerta. Os princípios abaixo valem para todas as práticas aqui relatadas:

  • O julgamento, sempre, de se a técnica ou ritual é aplicável, cabível ao contexto em que será realizado, confortável ou não, ruim ou bom, gerador de prazer ou não e ressonante com os demais seres cabe à própria pessoa que os estará realizando. Portanto, cabe a ela própria definir a qualidade e quantidade de energias pessoais a serem empregadas nos processos sugeridos. Questões como tempo de duração, intensidade e freqüência são responsabilidade única e exclusiva de quem os faz;
  • Fazer esses exercícios sem surtar é um ótimo direcionamento. Um bom medidor para isso é o grau de discrição com o qual conseguimos fazê-los: se não estamos sendo percebidos pelos outros, quando a(s) prática(s) está(ão) ocorrendo dentro de seus campos de influência e percepção, é um bom sinal de que o nosso nível de conexão com a realidade está bom. Podemos fazer muitas dessas práticas por meses seguidos sem que pessoas muito próximas (como pai, mãe, cônjuge etc) cheguem a perceber. Não que as coisas devam ser segredo: elas podem ser discretas sem serem secretas. Passado algum tempo, já percebidos e agregados os benefícios, podemos estar revelando às pessoas essas novas práticas que se está experienciando.
  • Cada item apresenta um quesito denominado “o que pode dissolver e/ou agregar”. É importante que se ressalte a palavra “dissolver”. Nada do que está proposto aqui se constitui de uma proposta de cura para qualquer tipo de mal ou doença pontual, o que é assim em qualquer abordagem séria que trate de aspectos ligados à saúde e cura. Essas práticas podem ajudar a pessoa em muitos aspectos, mas não são milagrosas e dependem da confluência de uma série de fatores dentro da vida da pessoa para que possam atingir resultados realmente gratificantes e até mesmo eventualmente surpreendentes. Vale aquela máxima da legislação quando se estiver procurando, por conta e risco próprio, uma cura específica: se os sintomas persistirem, o médico deve ser consultado…; 


  • Sobre a definição de “sutil” dentro do seu uso neste texto: toda pessoa tem percepção das coisas sutis, o que vai variar dentro dessa percepção é o grau de intensidade com o qual cada um consegue absorver e registrar o entendimento de determinada vivência.
  • O grau de intensidade depende de vários fatores distintos que sobre ele influem. A saber: intensidade da experiência em si, sua freqüência, duração, intensidade, cenário de ocorrência etc; grau de sensibilidade prévia que a pessoa já se encontrava e pelos quais passou durante a experiência; grau de consciência geral da pessoa: quanto maior o grau de consciência geral, maior sua percepção das influências sutis.
  • A relação de crenças da pessoa também influirá diretamente sobre os resultados das práticas, pois bloqueios de crenças dispersam energia e impedem que a pessoa atinja determinados níveis de experiência e percepção. Por exemplo: respirar gera efeitos e possibilidades as mais diversas. Há quem acredite que apenas respirando todas as coisas poderão ser resolvidas. Mas já há quem acredite, opostamente, que respirar não tem nada a ver com saúde ou cura. Isso também acontece com a meditação: milhares de pessoas preconizam que a meditação pode levar o ser humano a cumprir suas mais altas possibilidades; outras pessoas não vêem nada de mais em “ficar sentado sem fazer nada”, achando isso inclusive uma grande perda de tempo, para essas pessoas meditar não será um bálsamo e sim um martírio, além do que elas nada perceberão em relação aos benefícios que a partir daí podem ser atingidos;
  • A consciência é um fator diferencial sobre qualquer coisa que se faça. Ter consciência de um sentimento “bom” faz com que nos tornemos o próprio estado extasiático desse sentimento, potencializando essa vivência sem dissipar a energia. Ter consciência sobre um sentimento “ruim” tem o potencial de dissolver esse sentimento no menor prazo de tempo possível dentro de nós. Não ter consciência sobre os sentimentos, nos faz perder rapidamente os “bons” sentimentos e mascarar os “ruins”, gerando ressentimentos e tantas outras dores, perdas e desarmonias em nós e no ambiente.
  • Portanto, o que importa é realizar essas práticas focando-se a consciência de as estar fazendo e qual o propósito em questão. Muitas delas são coisas já conhecidas popularmente, não são mistérios, podendo chegar a ser vistas até como brincadeiras para gente grande em muitos casos. O diferencial está na consciência, no propósito e na interligação entre esses procedimentos entre si e na sua incorporação aos hábitos de vida e estado de alerta .


Finalmente, todas essas práticas e técnicas sugeridas encontram-se dentro de um grande propósito básico intimamente ligado a cura e expansão de consciência: estar presente.

Itens desta sequência disponíveis apenas na  Versão Completa enviada por e-mail:  Meditação Respiração Consciente.

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