A cura começa quando começamos a lembrar de quem somos.

Comente ao Final

Talvez nesse dia
Ela venha a surgir
Em nossa fronte
Como uma espada em luz;

E adentrando em seu velcro,
Vamos nos redundar
Em todos os dias;

E daqueles dos quais participamos,
Como em um prisma,
A multicolorificação
Trará a onisciência.

Nos veremos crianças
Nos veremos vorazes.
Suave como o êxtase
Nos veremos alegres
Entenderemos todas
As coisas.

Nos valeremos
De outros olhos
E escutaremos a Vida

Nos veremos tolos
Nos veremos pequenos;

Numa contabilidade Inevitável
Vamos somar
Conquistas e apegos
Vamos ser deuses.

E com a velocidade do nada
Sete milhões de re-imagens
Nos serão dadas.

A violenta paz desse instante
Reacordará numa leve consciência

Então, lá de cima,
Flutuando,
Sem sentir saudades
Sem saber porque,
Iremos nos distanciando
Da imagem daquele corpo…

Prólogo

Tive muitas experiências nesse sentido em várias etapas de minha jornada.

Inicialmente, acreditava, como muita gente, que tendo uma experiência de Vidas Passadas conseguiria, assim, a saciedade de uma busca interior por uma confirmação espiritual incontestável.

Como muitas vezes na vida, as coisas aconteceram de forma surpreendente e inesperada. Na realidade, a primeira regressão pela qual passei me levou a uma experiência originária em torno dos meus dois anos de idade. Foi uma Vivência Mística bem interessante. 

Entretanto, para quem eu era quando esse fato ocorreu, alguém bem racional e meio São Tomé, não consegui entender a experiência, naquele momento, como uma regressão.

Passaram-se quase dois anos para eu, em retrospectiva, entender que aquela experiência aos meus 30 anos de idade havia sido uma Regressão aos Meus Dois Anos de Idade. Aquela foi uma experiência involuntária e espontânea. Posteriormente, várias outras vieram, em vários formatos. Conduzidas, espontâneas, à infância, ao nascimento, à vidas passadas, a mortes passadas. Para tudo que é gosto e estilo. Risos. Várias vinham também, espontaneamente, a meus clientes nas sessões em que os atendia, com abordagens distintas.

Certo dia, em Vipassana (10 dias de silêncio, 10 horas de meditação por dia, dentre várias outras âncoras e direcionamentos profundos), tive, então, A Vivência de Vidas Passadas.

Aquela que buscava desde o começo. Mas aí já havia 13 anos de Vivências Místicas de tudo o que é estilo, cor, variedade, ao menos umas 600 delas.

Uma Jornada realmente incrível, sem preço, gratificante. Com seus proporcionais percalços de caminho. Baseado nessa Saga, mantenho dois conteúdos na Vivência em Cura com o propósito de difundir e compartilhar o acesso às pessoas a essas duas coisas maravilhosas, as Regressões e as Vivências Místicas, de modo que possam acessar e usufruir de seus benefícios o Máximo Possível.

Transformação de Gaia, da Terra, Aqui Agora, pois Somos Um e É Hora de Paz e Resgate Consciente.

Luiz Antonio Berto
Idealizador da Vivência em Cura e do Festas que Curam

Antes de seguirmos

Reflexões Neste Ponto

O que cremos não altera a realidade, embora altere as cenas que experienciamos em nossas projeções.

Somos livres para pensarmos junto com Deus, criarmos mais amor, ou projetarmos o que quisermos, mente separada: sem causa e sem efeito. Tudo bem.

A crença na reencarnação, demanda, previamente, a crença na encarnação. Confere?

Usamos a força da realidade para tentar projeções de separação, dentre elas as de nascimento e morte, únicos, espontâneos e separados ou unificados por um espírito separado ao longo de uma linha de nascimentos e mortes sucessivos.

De uma forma ou de outra, acessamos uns aos outros e a nós mesmos.

O Ciclo
do Eterno Retorno

Sob determinada ótica, todo processo de cura envolve certo nível de regressão a fim de que a memória esquecida sobre si próprio seja resgatada .

O processo de regressão é algo extremamente comum e muito mais corriqueiro do que se pode muitas vezes supor.

Lembrar do passado ou mesmo ficar em determinadas posições, por si só, já pode ativar a memória celular e, em decorrência de uma forte ressonância,  startar processos de similaridade emocional com determinadas fases de nossas vidas, gerando condições para uma regressão.  Posições fetais talvez sejam as mais marcantes nesse sentido.

As regressões podem ser a fases da vida adulta da pessoa, sua adolescência, infância, gestação, vidas passadas ou ainda evoluírem para determinados tipos de viagem astral, dentro das quais somos capazes de acessar toda a memória ancestral familiar ou até mesmo da espécie humana ou do cosmos.

Uma das chaves básicas  para acesso ao processo regressivo encontra-se no corpo emocional, para o qual o tempo é dividido entre o presente e o “restante”
[ver conteúdo
Percepção do Tempo ].

Acessando uma memória emocional que para nós esteja ligada a determinada fase, podemos evocar todo um conjunto de experiências daquele período.

Esses processos podem ocorrer inclusive involuntariamente, o que não costuma ser comum, embora seja possível, uma vez que temos muitos processos de defesa para evitar atingirmos determinados níveis emocionais que já nos ocasionaram anteriormente estados difíceis de serem sentidos, quer seja por sua dureza/aspereza emocional ou mesmo alta intensidade energética, mesmo que tenham sido coisas “boas”.

Muito comuns em processos terapêuticos, as regressões podem emergir espontaneamente dentro desse tipo de contexto.

O interessante é que nesses casos, devido ao estado alterado de consciência  dentro do qual ocorrem, a pessoa pode manter sua consciência observando o processo em andamento, bem como as reações que estão emergindo, gerando assim condições para que possa integrar conteúdos e experiências  que, anteriormente, não puderam ser absorvidos devido a sua intensidade ter sido maior do que a capacidade de senti-los enquanto ocorriam.

A integração de qualquer conteúdo que venha a emergir num processo de regressão, ou outro qualquer de igual importância, pode vir a necessitar de todo um trabalho por parte da pessoa, inclusive, se for o caso, recorrendo a profissionais multidisciplinares, incluindo aí terapeutas, caso a mesma não consiga, por si só, estabelecer o entendimento de porque tais conteúdos ficaram bloqueados no inconsciente, qual a sua ligação com a atual condição de vida, porque emergiram neste exato momento e quais são os caminhos, aprendizados e tarefas necessários para sua integração e consequente atingimento de cura e resgate.

Isso é algo para o que se deve estar bem atento, pois fazer os conteúdos emergirem não é algo muito difícil, como já dito anteriormente, pode ocorrer até espontaneamente.

A questão é fazer a integração dos conteúdos, algo que pode demandar bastante investimento de tempo e recursos, dependendo do caso e da pessoa.

Terapia de Vidas Passadas

A terapia de vidas passadas envolve um tipo especial de regressão, que cabe ser comentada em separado.

O acesso à memória de vidas passadas pode ocorrer através de estímulos os mais variados, todos eles envolvendo uma grande mobilização energética em torno da pessoa.

Este tipo de evento pode ocorrer, inclusive, involuntariamente, até por autoindução inconsciente, sem que a pessoa esteja diretamente direcionada para ele.

Isso pode ocorrer por meio de sonhos, após processos terapêuticos fortes (mesmo alguns dias ou meses depois),  Vivências Místicas, dentre tantos outros fatores.

Quando percebidos em lances ou episódios rápidos, ficaram conhecidos como déjá vu.

Induzir uma pessoa ao acesso de memórias dessa ordem, ou mesmo se autoinduzir a esse tipo de vivência, é apenas a primeira parte do processo (podendo ser simples ou complicada, dependo do caso e dos propósitos), a parte essencial desse tipo de vivência consiste em fazer a integração do que se mostrou por ser revelado / acessado em relação ao que a pessoa é e passa no momento presente.

Assim como qualquer outro tipo de acesso ao inconsciente, a interpretação e integração da memória de conteúdos relativos a vidas passadas fará maior sentido para o indivíduo muito mais acertadamente quando envolver um conjunto de memórias(*) do que apenas um único registro isoladamente. Isso mesmo que esse conjunto de conteúdos venha sendo acessado a partir de um longo período, até mesmo dentro de alguns anos de curso.

(*) que no caso de vidas passadas, todas serão, sempre, integrantes do processo total do que a pessoa é e representa atualmente.

Vale lembrar que acessar conteúdos de vidas passadas não implica em que isto esteja ocorrendo dentro de um contexto terapêutico. Neste caso, cabe à própria pessoa esclarecer o porquê dos propósitos desse tipo de acontecimento, bem como suas causas e fundamentações.

Dentro de uma abordagem e propósitos terapêuticos, para entender / integrar os conteúdos de vidas passadas é fundamental:


=> Considerar o contexto no qual esse tipo de conteúdo foi acessado / revelado, levando em conta não apenas a situação pontual na qual isso ocorreu, mas também o cenário de vida em que aconteceu e o que se estava passando/visando quando aquele determinado conteúdo veio à tona;

=> O que a pessoa sentiu durante o momento desse tipo de revelação, sendo que é bastante comum a pessoa não sentir nada muito especial durante esse tipo de evento, vindo a perceber melhor o que aconteceu, o que sentiu e o porquê das coisas apenas um bom tempo depois;

=> Qual a ligação com todo o contexto de vida histórico da pessoa, desde o nascimento até o presente.

Questões de Direcionamento e Cuidados

O processo de acesso à memória de vidas passadas traz desdobramentos bastante sutis, porém muito poderosos sobre a vida da pessoa, seu estado e crenças psíquicas, bem como de sua estabilidade emocional.

Utilizar esse processo apenas como um meio de acesso a  Vivência Mística e/ou comprovação de “algo além do puramente físico”, pode ser ruim tanto sob o ponto de vista terapêutico (trazendo mais confusão ainda para a pessoa), quanto do ponto de vista do prazer de poder apenas estar se entregando a uma vivência transcendente.

Caso a pessoa ainda tenha dúvidas sobre as questões de sua percepção sobre o astral, outras dimensões, planos superiores ou quaisquer outras questões nesse sentido, o mais indicado é buscar cada coisa isoladamente, não confundindo terapia com vivências dessa natureza com outros propósitos, um bom começo é começar estudando essas questões, pois a pessoa só realmente aceitará a verdade após essa ter passado por seu sistema de crenças e por sua própria razão;

* * *

Ainda como um desdobramento dessa questão de a pessoa aceitar ou não a crença na existência de vidas passadas há muita confusão e dúvida em relação aos conteúdos mais profundos que podem emergir de cada um. Para o contexto terapêutico, é muito importante que qualquer conteúdo que emerge da pessoa seja integrado a sua manifestação como um todo. Estabelecer ou definir se esse conteúdo é realmente uma memória de vida passada ou apenas uma fantasia ou ainda qualquer outro tipo de manifestação do inconsciente apresenta-se como uma questão secundária.

Se o conteúdo pertence à pessoa e é capaz de mobilizar energias e memórias emocionais capazes de levar ao estado de cura, isso será um fato e não apenas uma divagação;

* * *

Realizar esse tipo de acesso à memória profunda exige o que em bioenergética denomina-se como sendo grouding, uma boa conexão com a Terra, inclusive com motivação e propósitos claros, satisfatórios e prazerosos em se viver e ser quem se é aqui neste plano;

* * *

Esteja atento ao surto de rejeição / negação da “vida atual” que eventualmente possa ser ativado, entendendo e aceitando o processo de já ter renascido dentro de um novo contexto, o que a pessoa fez por livre e espontânea manifestação do seu livre arbítrio e em ressonância com todo o plano universal, envolvendo a esfera causal de todos os seres e todas as coisas, aceitando passar novamente pelo processo de vir à vida através da viagem pela união sexual de outros seres da espécie humana (em alguns casos, algumas pessoas menos preparadas, entregam-se ao seu  esquizoidismo e negam até mesmo serem filhos de seus atuais pais; um surto também muito comum nessa linha é do daquelas pessoas que, mesmo não tendo acessado diretamente uma experiência de vida passada em outros planetas, têm a percepção/sensação de que “não são da Terra”.

É fundamental a pessoa entender que mesmo já tendo vivido “outra(s) vida(s)” em outro(s) planeta(s), ela é, antes de qualquer coisa, filha do universo, do qual a Terra faz parte, sendo o local por ela escolhido espontaneamente para estar neste momento…);


* * *

Não fazer desse tipo de informação uma âncora para justificar ou apoiar comportamentos de relacionamentos destrutivos com outras pessoas, com raciocínios do tipo “eu tenho que aguentar o fulano mesmo, é cármico”; “cicrano me paga, há muitas vidas ele vem me devendo muita coisa”; “fulana nasceu para mim, já fomos marido e mulher várias vezes”…;

* * *

Estar alerta para a resolução prévia dos problemas atuais de vida antes de se ocupar de vidas passadas, não fazendo desse acesso/informação mais uma âncora para se afogar em velhos padrões e comportamentos, principalmente aqueles apoiados em frases do tipo “eu sou assim mesmo” e “coitadinho de mim, eu já sofro disso há muito tempo, essa é a minha sina…”;

* * *

A terapia de vidas passadas tem se mostrado bastante eficiente especialmente no tratamento de fobias para as quais muitas outras abordagens sem sucesso já foram tentadas e com pessoas que já possuem uma bagagem dentro dos seus próprios processos de cura.


Vídeo Indicado:

Regressão / Flashback

Indicação de TVP da Vivência em Cura em Brasília:

Valéria Bastos
(61) 99217.1295 | terapiadevidaspassadas @gmail.com – Brasília (DF)

Para outras localidades, a Vivência em Cura não tem indicações a fazer para TVP. De qualquer forma, sucesso em sua busca. 

Livros Indicados

A cura através da Terapia de Vidas Passadas – Brian L. Weiss. MD

Muitas Vidas, Muitos Mestres – Brian L. Weiss. MD

Luz Emergente – A jornada da cura pessoal – Barbara Brennan

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O processo pessoal refere-se a suas questões internas, a forma como pensa, como são seus sentimentos, pelo que tem passado, quais suas necessidades atuais.

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