O Amor é a Única Coisa que Existe
Não é nova a intuição do ser humano de que todas as coisas são formadas por um único elemento essencial. Até muito pouco tempo, a ciência acreditava ser esse elemento composto das partículas subatômicas, mas atualmente os cientistas estão constatando que essas partículas têm muito pouco do que entendemos como sendo matéria física. A física quântica postula que a consciência é o elemento essencial, que tudo é composto de consciência. O pensamento religioso nos diz que Deus está em todas as coisas. A partir daí algumas pessoas chegam a raciocinar que Deus seria esse elemento que constitui todas as coisas, ou de alguma forma alguma parte dele, algum fluido de sua energia compõe todas as coisas. Deus, consciência, luz, força, amor são palavras que tem mais ou menos o mesmo sentindo, carregam a mesma egrégora energética de frequência vibracional. Focar esse elemento essencial como sendo Deus, facilmente atrai a forte egrégora de ser algo fora, separado de nós; o foco em luz magnetiza uma forma-pensamento em partículas, comprimento de onda, algo físico, frequencial; polarizar em consciência pode ter uma forte carga mental. Cada forma terá um certo magnetismo de acordo com a forma-pensamento dominante a ela ligada. A frequência de AMOR tem um magnetismo emocional, mental e frequencial bastante bom. A maioria de nós contribui para a construção de um inconsciente coletivo bastante privilegiado em relação ao conceito e à sensação de AMOR. É uma frequência bem interessante, limpa, fluida, potente e harmoniosa. Sustentarmos a crença de que o amor é a única coisa que existe, que tudo é amor, nos traz muito alívio, poesia, força, determinação, benevolência e ainda muito boas outras coisas para tocar a vida e andarmos com o nosso dia-a-dia. Por que, então, ainda não conseguimos perceber tudo como sendo amor? Segue uma resposta de Leslie Temple para isso:
“Principalmente porque fomos condicionados em um estado de separação. Temos o que chamamos de ego, e o ego tem um lado negativo e um positivo. É carregado de todos os tipos de estados mentais que fazem de nossa existência separada um nível de personalidade. Aqui, estamos percorrendo a estrada da vida com um ego negativo e positivo. No lado negativo existem estados mentais tais como dor, medo, ódio, desespero, raiva, culpa, dúvida, rejeição e uma enorme sensação de menos valia e essas são as coisas que parecem interferir imensamente em nossa percepção de amar em sua forma mais pura. Elas as mascaram, mascaram a verdadeira natureza da existência para que não possamos perceber a essência, que é o amor, que está constantemente presente em nós e através de nós, em todos e em tudo, infinitamente.”
A autodescoberta leva à dissolução do estado de separação, nos abrindo para a percepção de um tipo de amor mais pleno. Há um texto de Chico Xavier extremamente poético que nos fala de uma forma realmente tocante sobre como podemos pensar em todas as coisas como sendo amor:
O Amor, sublime impulso de Deus, é a energia que move os mundos: Tudo cria, tudo transforma, tudo eleva. Palpita em todas as criaturas. Alimenta todas as ações.
O ódio é o Amor que se envenena. A paixão é o Amor que se incendeia. O egoísmo é o Amor que se concentra em si mesmo. O ciúme é o Amor que se dilacera. A revolta é o Amor que se transvia. O orgulho é o Amor que enlouquece. A discórdia é o Amor que divide. A vaidade é o Amor que ilude. A avareza é o Amor que se encarcera. O vício é o Amor que se embrutece. A crueldade é o Amor que tiraniza. O fanatismo é o Amor que petrifica. A fraternidade é o Amor que se expande. A bondade é o Amor que se desenvolve. O carinho é o Amor que se enflora. A dedicação é o Amor que se estende. O trabalho digno é o Amor que aprimora. A experiência é o Amor que amadurece. A renúncia é o Amor que se ilumina. O sacrifício é o Amor que se santifica. O Amor é o clima do Universo.
É a religião da vida, a base do estímulo e a força da Criação. Ao seu influxo, as vidas se agrupam, sublimando-se para a imortalidade. Nesse ou naquele recanto isolado, quando se lhe retire a influência, reina sempre o caos. Com ele, tudo se aclara. Longe dele, a sombra se coagula e prevalece. Em suma, o bem é o Amor que se desdobra em busca da Perfeição no Infinito, segundo os Propósitos Divinos; e o mal é, simplesmente, o Amor fora da Lei.
Extraído do livro “Falando à Terra” Francisco Cândido Xavier Há uma outra versão desse texto, também atribuída a Xico Xavier, que circula pela Internet. Ambas são sublimes:
Vida é o amor existencial
Razão é o amor que pondera
Estudo é o amor que analisa
Ciência é o amor que investiga
Filosofia é o amor que pensa
Religião é o amor que busca Deus
Verdade é o amor que se eterniza
Ideal é o amor que se eleva
Fé é o amor que se transcende
Esperança é o amor que sonha
Caridade é o amor que auxilia
Fraternidade é o amor que se expande
Sacrifício é o amor que se esforça
Renúncia é o amor que se depura
Simpatia é o amor que sorri
Trabalho é o amor que constrói
Indiferença é o amor que se esconde
Desespero é o amor que se desgoverna
Paixão é o amor que se desequilibra
Ciúme é o amor que se desvaira
Orgulho é o amor que enlouquece
Saudade é o amor que fica
Finalmente, o Ódio, que julgas ser a antítese do Amor, não é senão o próprio Amor que adoeceu gravemente.
A vida é amor. Tudo é amor. O Amor é Tudo. É a Única Coisa que Existe.
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