Particularidades do Evento

Numa festa bem-organizada, a qualquer momento a pessoa poderá ter a opção de estar em ambientes com os mais distintos cenários, de acordo com sua livre escolha, abrangendo opções com natureza, isolamento / relacionamento, agitação (pista de dança) ou descanso (barraca, chill out), dentre muitas outras.

Inclusive, a cultura trance traz uma forma totalmente nova de se manifestar e se colocar frente às situações, sempre permitindo a expansão de consciência e a tomada de uma posição e uma postura, inclusive física, que sejam harmônicas com a própria pessoa. Por exemplo, descansar é algo que é possível dentro de um festival mesmo na pista de dança, não há aquela necessidade, como por exemplo numa boate, de se manter de pé, ereto, acordado, vigilante, “na luta” … É comum nos festivais as pessoas sentarem-se na pista de dança, no chão, na areia, sem se preocuparem em sujar suas roupas. Pode-se até deitar. Pequenas estações entre amigos são montadas com uma pequena área de infraestrutura própria, com cadeiras de praia, cangas, estoque de garrafas d´água etc.

É bom enfatizar que essa livre opção está disponível de dia e de noite, permitindo a quebra de frequência, especialmente a ligada a compromissos com horários mecânicos (de relógio), permitindo um gigante exercício de manifestação do livre arbítrio. Essa super disponibilidade, associada a outros fatores, pode levar a pessoa a se sentir até incomodada, por falta de costume, com tanta liberdade pessoal, o que será melhor desdobrado adiante na questão ligada ao festival como instrumento para dissolução da defesa de personalidade “Invadida”.

As três energias que compõem a experiência de sucesso do evento

A experiência de sucesso (ou de fracasso) de todo evento é composta por três elementos distintos:

1.A estrutura do evento como um todo, compreendendo a localização, facilidade de acesso, infraestrutura, adequação à quantidade de público etc.;

2.Clima Geral, que já começa a ser formado desde os primeiros sonhos, intenções e encaminhamentos dos organizadores, passando pela somatória das experiências individuais durante o evento;

3.Vivência pessoal dentro do evento – por exemplo: uma Festa pode ter os outros dois aspectos muito bons, mas suponha-se que determinada pessoa acabe um namoro contra sua vontade ou tenha pertences roubados durante o evento. Para esta pessoa, a Festa não será tão boa, ou até mesmo ruim, dependendo de como ela seja afetada por essas ocorrências.

Há um aprendizado interiorizado por toda a “Família Trance”: o de que uma festa para ser boa, assim como nossa vivência aqui no Planeta Terra, depende de todos, cada um dando o melhor de si. Não basta que haja uma mega infra-estrutura, muito som e bons dj. Se não houver público, ou se este estiver apático ou dado a manifestações desarmônicas (como falta de cuidado e observação do meio, de sua manutenção, inter-relacionamento respeitoso etc), a festa não será boa.

Desta forma, há um entendimento implícito e geral de que cada um busca e procura estar mais harmônico o possível consigo, com o meio e com o ambiente, de modo que essa sua própria postura possa se reverter em benefício de si próprio, gerando um clima geral capaz de suportar experiências prazerosas e enriquecedoras, o que tem sido uma constante relatada pelo público dos Festivais.


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