“Não Gosto de Terapia”…

Foto: Vanessa Oliveira

Algumas pessoas têm a forma-pensamento internalizada de que não gostam de terapia. Dizer ou pensar algo assim é como dizer “não gosto de essências”, é trocar um conceito por outro. A pessoa pode não gostar de determinadas essências, até mesmo de muitas delas, mas, com certeza, existem essências que lhe serão agradáveis.

O que normalmente ocorre em relação a eventuais aversões à processos terapêuticos, via de regra, vem de dois caminhos:

– Um total desconhecimento do que seja um processo terapêutico;

– Uma vivência inicial desagradável ou de pouco ou nenhum retorno efetivo em algum tipo de processo.

Sob determinada ótica, podemos entender a terapia como sendo uma ajuda. Ajuda é sempre boa, quando ela realmente se constitui de uma ajuda, é buscada ou oferecida no momento adequado. “Terapia, uma ajuda?… Ajuda pra quê?!!” Ajuda para conseguir algo que não estamos conseguindo realizar sozinhos, não apenas restabelecer o estado de saúde sob determinado aspecto efetivo, mas também para conseguir realizar algo que se vem tentando sem sucesso, atravessar uma barreira interna que sentimos não estar conseguindo ultrapassar, ou ainda tantas outras e infinitas necessidades.

O costume que tivemos com a sequência ininterrupta de séculos e séculos de uma medicina voltada apenas para o socorro de reversão de males já bem instalados e de intervenções drásticas, inclusive com muitos processos invasivos, fez perde-se um pouco, ou melhor, bastante, de foco o sentido terapêutico de ajuda como resgate para os próprios processos internos de cura e expansão do sistema humano.


O estado de cura real, de satisfação plena, infelizmente, foi vivenciado apenas por muito poucos de nós aqui na Terra, ao menos na história registrada e lembrada até o momento.

O processo e o estado de cura são um dos vários conhecimentos e vivências que vão além do alcance da razão. É um conhecimento emocional, físico, mental e espiritual, que não se traduz apenas em palavras e, que por uma graça da natureza, é passível de ser propagado entre nós pelo poder da transmissão sinestésica. A sinestesia é a capacidade de se perceber uma mensagem de um meio com o sentido de outro. Assim, podemos ter cores e cheiros “doces” ou “amargos”, por exemplo. Desta forma, uma pessoa, que muitas vezes pode ser um terapeuta, possui “uma chave” para nos transmitir uma emoção, uma sensação, uma força de vontade, seja lá o que for, que não estamos conseguindo sintonizar por um motivo ou por outro…

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O processo pessoal refere-se a suas questões internas, a forma como pensa, como são seus sentimentos, pelo que tem passado, quais suas necessidades atuais.

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