Padrões

A expansão de consciência e a imersão nos processos terapêuticos envolvem a busca e a consciência de padrões, sem o fim específico de mantê-los ou não, e sim de somar essa informação ao nosso sistema de decisões.

Perceber os nossos próprios padrões (de comportamento, de reação, de sentimentos), nos permite incorporar a sabedoria contida no ensinamento “Não faça o que você quer, aí você vai poder fazer o que você preferir”, citada na Autobiografia de um Iogue, de Paramahansa Yogananda.

Um direcionamento bastante proveitoso em relação à dissolução de padrões antigos, e consequente liberdade de manifestação de novas respostas e comportamentos, é o seguinte: ao implementar uma mudança de padrão é sempre bom começarmos por contextos mais simples, até nos sentirmos mais seguros com o novo padrão, aguardando o momento mais adequado de implementá-lo em situações mais profundas.


Um bom exemplo para isso está ligado aos padrões de reação dentro dos relacionamentos.

Digamos que a pessoa se sente oprimida e imobilizada toda vez que alguém “cresce” pra cima dela com argumentos e até atitudes mais contundentes. Ela percebe esse padrão e começa a se trabalhar para mudar isso. Muito pouco provavelmente ela terá êxito se for tentar mudar isso já numa primeira tentativa exatamente com alguém que lhe seja muito próxima e constante, como marido/mulher, pai/mãe, chefe etc.

O indicado é que ela possa ir mudando essa sua atitude/sentimento em contatos mais fortuitos primeiramente, que nem irão acontecer novamente, como com uma pessoa qualquer que a chame a atenção na rua, um atendente de uma loja onde passou apenas eventualmente e por aí vai.

Nessa fase, a pessoa verá que apesar de seus esforços, muitas vezes ainda virá a se sentir oprimida/imobilizada nesse tipo de situação em questão, mas também que já consegue observar mudanças em algumas ou muitas vezes.

Gradualmente, a pessoa vai se sentir mais segura para tentar essas mudanças também em contatos um pouco mais frequentes, como, por exemplo, em relação ao síndico de seu prédio, um colega de outro departamento da empresa etc.

Chegará o dia em que começará conseguir trazer seu desprendimento em relação àquele velho padrão para dentro dos relacionamentos mais íntimos.

Geralmente, quando conseguimos nos mudar frente a velhos padrões em relação a pai/mãe é um indicativo quase certeiro que não teremos mais problemas com esse padrão com mais nenhuma outra pessoa…

Ficando atento para os padrões de comportamento/reação dentro dos relacionamentos, também vamos adquirindo mais habilidade para conhecer nossos padrões(*) também em outras áreas e  dimensões do nosso ser, como, por exemplo, nossos padrões de nutrição, humor, habilidade em reagir frente a desafios diversos, doenças, metabolismo etc.

Os padrões mais profundos que podemos perceber estão ligados à energia de nossa essência e podem ser denunciados pelas  Estruturas de Defesas de Personalidade que mais manifestamos.

Há um magnetismo também dos padrões das influências astrais, mais comumente percebido como a influência dos signos do zodíaco. Conseguir reagir com consciência a esse magnetismo e essas influências também denota um profundo desenvolvimento da autopercepção e mestria pessoal.

(*) e deles nos tornarmos livres, podendo reagir dessa mesma forma ou de outra qualquer, dependendo do que nos seja melhor após a avaliação de cada situação…

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O processo pessoal refere-se a suas questões internas, a forma como pensa, como são seus sentimentos, pelo que tem passado, quais suas necessidades atuais.

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