Como aproveitar melhor os potenciais tratados nesse filme?…

O filme “A Origem” traz uma vasta gama de conceitos extremamente profundos e fundamentados de uma forma muito bem realizada de modo que muitas pessoas estão sendo tocadas por seu conteúdo holograficamente, captando-o instantânea e completamente, contudo, sua profundidade é tão vertiginosa, envolve questões tão complexas, que muitas pessoas sentem esse tocar da sua arte, mas não sabem explicar o que há por traz disso tudo, ou, pior ainda, como tirar um proveito prático de um assunto com tanto potencial de nos ajudar a expandir nossas consciências, transformar de forma positiva e benéfica nossas vidas ou mesmo nos trazer curas desejadas.

Com o propósito de facilitar esse caminho, a Vivência em Cura fomenta a reflexão trazendo algumas dicas:

O primeiro assunto mais evidente do filme é a questão dos sonhos. Já há um texto específico no site da Vivência em Cura tratando da  integração dos sonhos e de seu aproveitamento terapêutico ou para expansão da consciência.

Vários dos aspectos dos sonhos tratados no filme são abordados  naquele texto:

Sonhos Lúcidos

Sonho lúcido é aquele dentro do qual o sonhador sabe que está sonhando. Essa capacidade desdobra-se na possibilidade de alterar ou manipular o conteúdo do sonho… O Filme Waking Life é um clássico sobre esse assunto, e não participou do circuito comercial, então é menos conhecido, mas deve ser procurado, com certeza, por quem se encantou com “A Origem”…

Limite entre a realidade e os sonhos / sonhos compartilhados

Sobre a questão dos sonhos compartilhados e a confusão da realidade com o sonho, veja o texto com a  análise do filme Matrix para começar a ampliar o paralelo e a clara comparação dessas questões com nossa “vida real”…

As culturas orientais falam que este mundo é uma ilusão (maia), uma espécie de “sombra” do verdadeiro mundo da nossa realidade espiritual maior.

 

A iluminação é chamada também de “despertar” por conta da alusão a esse nosso acordar para a realidade maior por detrás da aparência do mundo físico, para o qual ultraespecializamos nossa percepção para focar.

No conteúdo sobre as  Estruturas de Defesa de Personalidade, duas das defesas abordas têm a ver com essa história de confundir a realidade com a ilusão ou mesmo duvidar da realidade de si próprio: a desconectada e a rígida.

A história do sonho compartilhado pode ser entendida como este sonho compartilhado que todos nós humanos da terra comungamos para criar a realidade deste planeta.

Sonhos dentro do sonho

Os sonhos dentro dos sonhos, aquele em que sonhamos que estamos sonhando, tão bem retratados no filme “A Origem”, claramente demonstram a construção da consciência como as camadas de uma cebola.  Leslie Temple fala de uma forma muito interessante sobre como trabalharmos com a dissolução e construção dessas camadas em suas palestras. Se você ainda não conhece o trabalho dela, procure conhecer. É muito esclarecedor e proveitoso nesse sentido

Vários outros conceitos envolvendo a consciência e a criação da realidade também são ventilados no filme, como a força das idéias, a natureza inicial da crença que cresce dentro de nós sem ser re-questionada e tantos outros. O conteúdo sobre  Programação Mental de certa forma está envolvido com muito desses aspectos laterais que vão fundamentando toda a trama…

Um último comentário está ligado à questão do arquétipo guerreiro que recheia a trama de “A Origem”. É a forma americana de fazer as coisas, mas o filme também poderia ser ainda melhor se já trouxesse um outro tipo de linguagem que não precisasse lançar mão disso. Veja mais a esse respeito em “ Uma Mensagem de Paz”.



Para quem já assistiu o filme, poderia ficar imaginando, como, então, o sonho poderia ser aproveitado de uma forma benéfica, realmente criativa e tão empolgante sem tantas cenas de ação, matança, explosões etc. O que poderia ser tão interessante quanto entrar na mente de um empresário para alterar o curso de uma operação de bilhões de dólares?…

Claro que, assim como nos sonhos, as possibilidades criativas são infidas. Mas aqui vai uma pequena pista apenas para inspirar aqueles que estão na senda do autoconhecimento…: o aproveitamento benéfico dos sonhos lúcidos, por exemplo, contém grandes bênçãos que podemos conceder a nós mesmos. Numa camada mais superficial de sua utilização, podemos nos divertir e realizar desejos impossíveis de serem conseguidos no dia-a-dia. Em níveis mais profundos e conscienciais, podemos nos preparar para atingir estados alterados de consciência bem como reprogramar nossos padrões de comportamento, equilibrar e melhorar nossas emoções, atingir curas e ainda muito mais.

Por exemplo: vamos supor que você seja uma pessoa que sempre sucumbe frente à pressão dos outros, vê a si próprio(a) como uma pessoa frágil e indefesa. Dominando os sonhos lúcidos, você pode criar situações dentro deles nas quais se veja como uma pessoa forte, dando a resposta certa e a altura para aquele que vem te dominando há muito tempo.

Quando conseguimos criar esse tipo de situação dentro dos sonhos, diferentes das que nos envolvemos na vida diária e da forma que gostaríamos de ser, mas não conseguimos, é sinal de que estamos abrindo as fronteiras da mente e das emoções para começarmos a nos transformar em quem almejamos ser, em nosso máximo potencial. Um exemplo ainda mais direto seria o de procurar vivenciar no sonho a cura de uma doença pela qual estamos passando, criar esse processo completo dentro do sonho e aumentar o seu magnetismo para que ocorra efetivamente na realidade.

Então: quais são seus sonhos mais profundos?…


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